No espaçamento que reside dentro de mim delimitado e muito
bem povoado creio eu, achei um lugar obscuro que mata a alma quando quer como
se tivesse um super poder designado para o mal, algo meio que radioativo, uma
praga que afaga a pele. Mas mesmo assim eu deixo esse lugar obscuro me torturar
com todo seu ilustre poder secreto por acreditar que necessito dele. Acredito
que todos nós necessitamos de algo que nos mate de vez em quando só pra poder
reviver de um jeito meio fênix, de um jeito que revigora e limpa o que tinha de
podre no olhar, na rima, na alma, na linha traçada pelo destino, patético e ridículo
que ousa me atravessar só pra mostrar que é superior, como se ele realmente
precisasse disso. Ambos sabemos que não precisa.
Jade Medeiros.
Jade Medeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário